FIESC, BID e Secretaria de Educação iniciam pesquisa na área educacional

Estudos identificarão competências e habilidades do profissional requeridas pelo mundo do trabalho e que analisarão o impacto da educação voltada a jovens e adultos O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) realizaram nesta quinta-feira (25) encontro para dar início às pesquisas educacionais previstas em acordo de cooperação firmado com o BID em 2014. A instituição destinará US$ 180 mil (não reembolsáveis) para financiar pesquisas que identificarão competências e habilidades do profissional requeridas pelo mundo do trabalho e que analisarão o impacto da educação voltada a jovens e adultos que não concluíram o ensino básico em Santa Catarina. O trabalho, que será conduzido pela Fundação Getúlio Vargas, tem parceria da Secretaria de Estado da Educação. De acordo com o presidente da FIESC, Glauco José Côrte, o trabalho alimentará e retroalimentará os processos das entidades da Federação. “As habilidades que os estudantes adquirem durante a educação básica parecem estar desconectadas das habilidades relevantes para uma trajetória profissional e acadêmica bem-sucedida e longe, também, das habilidades requeridas pela indústria”, argumentou Côrte em documento que a FIESC propôs o estudo ao BID. Durante o encontro, o consultor do Banco Interamericano, João Marcelo Borges, citou pesquisa semelhante realizada em São Paulo e que apontou a escassez de profissionais que desenvolvem habilidades sociais e emocionais – como colaboração, criatividade e inovação. “Em Santa Catarina, vamos mapear as múltiplas ofertas das entidades da FIESC e do governo do Estado em relação ao ensino médio articulado com a educação profissional e de jovens e adultos. Dessa forma, pretendemos identificar as lacunas entre a aprendizagem e o mundo do trabalho”, esclareceu. As pesquisas financiadas pelo Banco verificarão se as competências e habilidades desenvolvidas pelo jovem que cursa o ensino médio público estadual e faz um curso profissionalizante atendem às exigências do mercado de trabalho. Outro estudo analisará a eficácia e o impacto da oferta de educação para jovens e adultos trabalhadores da indústria, além da possibilidade de disseminar essa formação à população com escolaridade básica incompleta - inserida ou não no mercado de trabalho.  
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